Aos amigos cordelistas. Grande encontro no cordel.
Autor: Daniel Fiúza.
21/07/2003
Falando ao telefone
Com o grande mestre Almir
Num papo descontraído
De São Paulo ao Piauí
Nisso, uma idéia surgiu!
E a gente ali decidiu
Divulgá-la e assumir.
Pra turma se reunir
Num encontro de cordel
Poetas e cordelistas
Trovador e menestrel
Hotel fazenda é a trilha
Na cidade de Brasília
Faríamos nosso quartel.
Toda essa turma fiel
Reunidos uma semana
Num encontro descontraído
Nesse clima tão bacana
Pra gente se conhecer
Um com o outro aprender
Na cultural caravana.
Nessa cidade tão plana
Onde Antonio Albino mora
E Domingos de Oliveira
Pra mim é o local da hora
O manezinho de Icó
Não vai deixar ninguém só
Apesar de morar fora.
O tempo ainda demora
Pode ser no fim do ano
Ou comecinho do outro
Vamos discutir os planos
Queremos vinte ou trinta
Numa reunião sucinta
Só de amigos e irmanos.
Os novatos ou veteranos
Nessa semente lançada
Bastando ser gente boa
Pessoa amiga e educada
Poderá participar
Com todos nós se juntar
Nessa grande empreitada.
A sorte está lançada
Pra semente germinar
Nós temos bastante tempo
Para tudo se ajeitar
O Domingos na procura
Dum lugar beleza pura,
Porque já reside lá.
Se quiser pode ajudar
Procurando calmamente
Um lugar bem adequado
Pra receber toda gente
Ver preço e acomodação
O tempo e a duração
Num local bom e decente.
Se achar algo diferente
Com um preço camarada
Que a gente possa pagar,
Pois metade tá quebrada
Pagamento a prestação
Dando toda condição
De se fazer à jornada.
Com força determinada
Sonho vira realidade
Todo querer é poder
Afirmo nessa verdade
Se todo mundo quiser
Junta homem e mulher
No encontro da amizade.