A TRÉPLICA DA VERDADE
Daudeth Bandeira, em 21/07/2003
DOMINGOS MEDEIROS, venho,
no calor da sua réplica,
com certas ponderações,
apresentar minha TRÉPLICA,
fazer uma poesia,
não foi nenhuma ousadia,
temos todos liberdade
mas vou dizer-lhe uma cousa,
não sei como você ousa
subestimar a VERDADE.
Não mente o médico ao doente,
mas comete uma omissão,
pela força do preceito
da sua corporação.
Abrir o vocabulário
a um valetudinário,
pode desaguar num erro;
é fato que não alegra,
além de quebrar-se a regra,
se abrevia um enterro.
VERDADE é merecedora
de toda contemplação,
seu desfecho é probatório,
a MENTIRA é ilusão.
A VERDADE é como um rodo,
passa arrastando o engodo,
chamariz e falsidade.
Falácias e jactâncias
não dispõem de substâncias,
na presença da VERDADE.
A MENTIRA é passageira,
débil, frágil, tênue e leve;
a VERDADE é como a chuva,
torando os blocos de neve,
e sendo dita por JESUS,
é como um foco de luz,
com seus raios energéticos,
todos sentem e todos vêem,
brilhando a bem dos que crêem,
e queimando os olhos dos céticos.
Achei muito parecido
incredulidade humana !
dizer-se a plenos pulmões:
“TODA VERDADE É PROFANA”;
a pessoa que assim pensa,
está causando uma ofensa,
igualmente a quem conspira;
na sua mentalidade,
acinzentando a VERDADE,
e colorindo a MENTIRA.
Quem aleatório anda,
sem rumo e sem endereço,
bate, apanha, vire e mexe,
e volta ao lugar do começo.
Faz do jeito de DOMINGOS,
termina com choramingos,
e o ar de quem se rende,
igual a um barbatão,
trazido ao pé do mourão,
e só depois que sofre, aprende!