Quer queu faça com você,
Como fiz c’a mãe do cão?
Piada de pé e mão
Fiz a força ela comer
Os restos dum pererê
Depois fiz subir a serra
Descalça cum pé na terra
E por traz eu açoitando
Seu lombo chicoteando
Até hoje ela ainda berra.
A sua dor nunca encerra
É melhor fugir da briga
Faço cê cagar lombriga
Eu já ganhei essa guerra,
Pois sua verve emperra,
Não dá nem pra começar
C’um dedo vou te esmagar
Na unha feito um piolho
Vou fazer cê virar molho
Para mais nada prestar.
Se toque, vá se mancar!
Fuja logo na carreira
Pare de falar besteira
Sou leão, cê é preá!
C’um sopro vou te matar
Vá tomando o seu prumo,
Nem chega a ser um resumo
Já está falando fino
Cometeu um desatino
Não vai sobrar nem o sumo.
Os teus restos eu arrumo
E mando pra sepultura,
Não fica nem a figura
Eu bato, mato e assumo!
O inferno é o teu rumo
Nada de ti vai sobrar
Ninguém de ti vai lembrar
Nem mesmo da tua catinga
Vai virar nome de pinga
Pra todo mundo mangar.