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Cordel-->Bicha sannnta, iluminaaada! Áaaaai... -- 10/10/2003 - 07:27 (Elpídio de Toledo) |
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clic"ali,oh:=>>>Vendo o pinto
—— Você faz dançar palavras
e põe muitas cores nelas,
mas, quanto ao que tu lavras,
parecem de fontanelas...
—— Não me venha com seu tu,
pra mim tem que ser "você",
canso de tomar no cu,
sem você querer meter...
É vantagem, prejudica,
ou não faz mais diferença
ser "bichoso", que fornica,
pra ter uma luz intensa?
—— Ainda adolescente,
a incerteza de sexo,
um supor ser "diferente",
pode forçar um complexo
desvio de sociais
padrões, condicionados
no pensar, tradicionais.
Isso torna elevados
os níveis de consciência
sobre o pensar reinante,
sobre a inconsciência
que predomina, vagante.
Nesse sentido, ser "bicha"
pode ser uma vantagem.
Alguém vem e logo picha,
mas é pura sacanagem.
Ser um estranho, alguém
que está na contra-mão,
que não se "enquadra bem",
tudo serve de razão
pra fazerem rejeição.
Difícil fica a vida,
mas, pra iluminação,
você é "favorecida".
A iluminação tira
você, quase que na marra,
da irreflexão que gira
em sua mente, qual farra.
Porém, se você capricha
pra ser homossexual,
identidade com "bicha"
vira outro cipoal.
Você vai desempenhar
papéis e jogos ditados
pelo que padronizar
a comuna dos veados.
Vai ficar insconsciente,
uma grande falsidade;
o ego, irreverente,
vai escrever só maldade.
Se isso se dá consigo,
ser bicha é empecilho.
Mas sempre há um abrigo
pra quem sai fora do trilho.
Uma infelicidade
pode, também, despertar,
tirar você da maldade,
se você se concentrar.
Se você não conseguir
tornar-se bem à vontade
consigo mesmo, sentir
que a sua falsidade
um desconforto produz,
vai buscar um companheiro
ou alguém que lhe seduz,
para o esconder ligeiro.
Só que esse desconforto
vai voltar e se mostrar
nesse relacionar torto.
Você, sem titubear,
provavelmente, dirá
que eu é que sou culpado.
Isso lhe impedirá
de ser um iluminado.
Ao invés de fazer isso,
você tem que aceitar,
jamais mostrar-se omisso,
para se iluminar;
aceite esse momento,
aceite-o plenamente.
Durante esse evento,
à vontade, totalmente,
você então ficará
consigo mesmo, presente,
e se iluminará,
tornando-se resiliente.
Mesmo assim, é bom notar
que falar sobre si mesmo
é ainda apartar,
decretar em si um sesmo.
A pessoa se divide,
há um "eu" e um "eu mesmo",
um sujeito que "progride",
e um objeto, o sesmo.
E é tal dualidade,
criada pela sua mente,
raiz da complexidade
responsável, totalmente,
por todos os seus problemas
e conflitos nesta vida.
São velhos estratagemas
que na mente têm guarida.
No estado de presença,
você é você de fato.
O Ser não faz diferença,
"vocês" se fundem no ato.
Quem ao si mesmo se junta,
o aceita em comunhão,
a ele não faz pergunta,
é só iluminação.
Você não vai se julgar,
pena de si não terá.
De si não vai s"orgulhar,
a ninguém odiará...
Da divisão provocada
você se libertará,
tomará nova estrada
que consciência dará.
"Você mesmo" não existe
para ser bem protegido.
Nisso você não insiste,
por estar livre, ungido.
A iluminação vem
findar com a relação
que a gente sempre tem
consigo mesmo, então.
É ela quem propicia
ver amor na relação,
a que lhe beneficia,
dando-lhe outra visão.
Veja, em seguida:===>>>A gaiola do Padre Jorge
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