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Cordel-->Chova, até canivete! -- 22/10/2003 - 21:01 (Elpídio de Toledo) |
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Clic"ali, oh:=>>>Perdôo-me
Ser feliz, aqui, é "dukka",
que, em outro idioma,
é "sofrer", como caduca,
"insatisfação" do soma.
A dukka não se separa
de tudo que satisfaz.
Infelicidade, cara?!
Felicidade por trás.
A dukka com a não-dukka
formam uma coisa só.
Só o tempo as cutuca
e separa o seu nó.
Para não se iludir,
basta só reconhecer
a natureza unir
as coisas, sem as perder.
Não é nada negativo,
nem motiva um desprezo
por algo belo e vivo,
circunstancial, aceso.
Objetos e circunstâncias,
agradáveis e bonitos,
geram muitas discrepâncias,
por mais que sejam benditos,
quando neles procuramos
o que nunca podem dar:
nós nos identificamos
com tempo e bem-estar;
queremos a permanência
e nossa satisfação,
mas ocorre acidência
e, junto, a frustração.
Que seria dos negócios,
que nos fazem consumir,
se nós fôssemos consócios,
todos, seres a luzir,
iluminados e soltos,
sem nos identificar,
sem deixar ficar envoltos
por objetos a usar.
Se usarmos tal caminho
pra buscar felicidade,
mais damos um adeusinho
a nossa serenidade.
Nada lá fora nos faz
satisfação, a não ser
superficial, fugaz.
Só ilusão vamos ter.
Mas talvez você precise
de suportar decepções,
de algo que lhe avise,
com as insatisfações,
pra perceber a verdade.
Objetos e circunstâncias
dão fugaz felicidade
e, também, dão repugnâncias.
Eles podem lhe dar prazer,
mas alegria não vão dar.
Pra alegria nascer,
nada a pode causar.
Ela em nós, só, floresce
da alegria do Ser.
A paz de Deus acontece,
sem nós de lutarmos ter
por algo exterior;
é estado natural,
nossa paz interior,
nada circunstancial.
A "salvação" não está
em nada do que fazemos,
do que possuímos já,
ou do que realizemos.
Quando isso percebemos,
às vezes, nos deprimimos,
pois, se do prazer, que temos,
nada, nada auferimos
do verdadeiro gozar,
então, com que objetivo
em algo nos empenhar,
o que resta de fruitivo?
Quem viu tudo que é feito
debaixo do sol com ira,
com um total desconceito,
como vaidade, pira;
ficará desesperado,
sem a iluminação.
Fica identificado
com a sua frustração.
Disse o monge budista:
"Tudo o que aprendi",
veja bem seu arrivista,
"nos vinte anos que li,
se resume numa frase:
tudo o que surge, some.
Isso já sei desta fase,
por mais que eu me embrome."
O que ele quis dizer
pode ser dito assim:
"não quero oferecer
nenhum resistir de mim
ao que é; vou permitir
que o momento presente
aconteça, sem fingir;
o que é impermanente
nas coisas e circunstâncias
vou aceitar de bom grado,
todas as alternâncias,
para ser iluminado."
Sem resistência à vida,
vem o estado de graça,
de paz e de luz, cabida
vida tersa ou com jaça.
É quase paradoxal,
mas, a boa zebra surge,
do que é circunstancial
algo de bom lhe ressurge,
sem você se esforçar.
E você não vai temer,
quando isso acabar,
pois não vai mais depender
do que você apreciar.
E qualquer felicidade
que venha d"outro lugar,
superficialidade
vai pra nós significar.
Será um reflexo pálido
do que vamos mais gozar,
pelo caminho mais válido,
paz vibrante que achamos
dentro de nós ao entrarmos,
- desde que não resistamos
a algo que repugnarmos -
na alegria do Ser.
Neste, nós nos despedimos
do que a mente reter,
forma não mais assumimos.
Em qualquer situação,
por pior que ela seja,
há paz no seu coração,
inda que feliz não seja.
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