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Cordel-->Seu xexelento -- 14/11/2003 - 10:05 (Elpídio de Toledo) |
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Clic"ali, oh:=>>>Padêrooo, olha o pão!
— De que estou infeliz
posso ter muita certeza,
a consciência me diz
que não carrego leveza.
— Será que você escolheu
sua infelicidade?
Ela lhe apareceu?
Mas com que finalidade?
Quem é que a mantém viva?
Se você é consciente
dessa sua recidiva,
o que faz a sua mente?
De fato, você está
muito identificado
com o que ela lhe dá:
pensamento conservado.
Isso é inconsciência.
Pois, se fosse o contrário,
se houvesse consciência,
presença no seu sacrário,
toda negatividade
iria se dissolver
com a maior brevidade,
ia desaparecer.
No estado de presença,
ela nunca sobrevive.
Ela é uma doença,
"você" com ela convive.
"Você" é pura ausência,
você não está presente,
não é sua consciência,
está é inconsciente.
Nem mesmo o sofrimento
consegue sobreviver,
se você, "seu" xexelento,
estiver dentro do Ser.
Se você só alimenta
sua infelicidade,
ela mais tempo inventa
pra você sentir maldade.
Este é o sangue dela.
Crie no tempo um vão,
como se fosse janela
para sua percepção,
uma percepção intensa
neste momento presente;
ela fica indefensa,
se você é consciente.
Quer mesmo que ela morra,
sua infelicidade?
Ou prefere a gangorra
da insaciabilidade?
Quem você inda seria,
depois de livrar-se dela?
Na certa, não viveria
rezando, com mão na vela...
Até que você pratique
a entrega totalmente,
qualquer coisa que explique
o modo como se sente
é pura perfumaria.
Nada vai adiantar:
leitura, psicologia,
escrituras ou falar...
No momento da entrega,
desprende-se energia
que quase a gente cega,
de tanto que a gente fia,
uma grande vibração,
que supera a da mente,
que com grande compulsão
governa tudo da gente.
É através da entrega
que tal energia flui,
o espírito nos rega,
em tudo se imiscui.
Ela não gera sofrer
para ninguém nesta Terra,
ninguém precisa temer,
pois ela o Ser encerra.
A energia da mente
é muito poluidora,
e é inconveniente,
por demais dominadora;
polui e está sujeita
à lei da polaridade,
onde um pólo aceita
todo tipo de maldade,
e seu oposto recebe
todo tipo de bondade.
Muita gente não percebe
a espiritualidade
nessa grande energia,
que pertence a um nível
que um mundo novo cria,
desde que seja possível
formar-se uma corrente
de "entregabilidade",
gente livre, totalmente,
da tal negatividade.
Se a Terra perdurar,
tal energia será
a de quem a habitar,
um verdadeiro maná.
E, no Sermão da Montanha,
Jesus Cristo profetiza
que o manso é que ganha
a Terra, se leve pisa.
É presença caladinha,
mas intensa, que dilui
o que a mente daninha
planeja e distribui,
seus padrões inconscientes;
mesmo que fiquem ativos,
por um tempo salientes,
não serão mais recidivos.
As condições lá de fora,
que mostravam resistência,
mudam para quem, agora,
se entrega sem prudência.
A grande transformação
de pessoas e questões
é feita na ocasião
das enormes explosões
que ocorrem na entrega,
por obra da energia
que a ela já agrega
toda sua "alquimia".
Se, imediatamente,
não houver transformação
do seu alvo-ambiente,
a sua aceitação
do Agora lhe permite
superá-lo francamente;
por mais que ele evite
e prossiga resistente.
Clic"ali,oh:=>>>Perdôo-me
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