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Cordel-->Tal e qual "méa mulé"! -- 17/11/2003 - 13:10 (Elpídio de Toledo) |
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Clic"ali, oh:=>>>Seu xexelento
— Se alguém quer me usar,
até me manipular,
tenho que me entregar,
permitir-lhe me controlar?
— Isolado do Agora,
ele tenta lhe sugar
energia, lá de fora,
sua força acabar.
Só, o incônscio pretende
constantemente usar
de alguém, do qual depende
pra poder se sustentar.
E somente o consegue
se esse alguém, também,
como incônscio lhe segue,
desejando ser refém.
Quando alguém se opõe
a um mau comportamento,
é porque se predispõe
a ajudar, no evento,
a aumentar a desgraça;
está incônscio também.
Isso é uma cachaça,
todo mundo sabe bem.
Porém, pra quem se entrega,
dizer "não", de modo claro,
pro que lhe desassossega,
não muda seu nível raro.
É um "não" de qualidade,
é um "não" sem reação,
sem a negatividade,
com a pura convicção.
— No meu trabalho, sofrendo,
já tentei me entregar
ao drama que vou vivendo,
mas resisto sem parar.
— Faça o esforço certo.
Se você não conseguiu
entregar-se, bem aberto,
aja, como nunca viu,
fale ou faça depressa
algo para provocar
uma mudança nessa
situação de lascar,
ou se afaste da mesma.
Seja bem responsável
— não fique como a lesma —
sua vida é notável.
Não polua seu lindo Ser
com a negatividade,
nem deixe, também, nascer
mais infelicidade.
— Quando vem a violência,
nossa conduta externa
inclui a não-resistência?
Nem mesmo ação fraterna?
— A preocupação mor
é com a parte interna;
você faz isso de cor,
quando algo lhe consterna.
Isso é fundamental.
Seu interior termina,
de um modo natural,
com o que lhe amofina.
Os seus relacionamentos
vão mudar profundamente,
pelos abençoamentos
da entrega consciente.
Se você nunca consegue
aceitar bem o que é,
conseqüentemente, segue
como a "méa mulé",
sem aceitar a pessoa
do jeito que ela é.
Por qualquer coisinh"à-toa,
julga e senta o pé,
critica, rotula, xinga,
rejeitando ou tentando
mudar, até com mandinga,
a quem está enfrentando.
E, se você insistir
em transformar o Agora
em meio pra atingir
um fim que inda demora,
fará o mesmo com gente
com quem se relaciona:
um meio pra, lá na frente,
ter o que ambiciona.
O seu relacionamento
passa a ser secundário,
como algo sem sustento,
o outro é um otário.
O que vale pra você
é o que dele retira,
a sensação de poder,
um prazer que não lhe fira,
qualquer gratificação
que o ego lhe inspira.
Isso não é relação,
é coisa louca, que pira.
Permita-me ilustrar
como a entrega faz,
como pode atuar,
quanto ela é capaz,
pro bom relacionamento.
Quando surge discussão
com alguém, por um momento,
e a sua posição
é por ele atacada,
veja como se coloca
na defensiva danada,
e como se empipoca.
Sinta sua agressão,
— não a desse alguém —
quando faz oposição,
a força que ela tem.
Observe o seu apego
a suas opiniões,
como nega seu arrego,
falando aos trambolhões.
Sinta sua energia
mental e emocional
por trás dessa alogia,
querendo ser racional
e mostrar que o fulano
é que está enganado.
Você não quer nenhum dano,
nem quer sair magoado.
Essa é a energia
despendida pela mente.
Mas, com sua estesia,
dela fique consciente,
sinta-a bem, pra valer.
No meio da discussão,
de repente, sem querer,
sem ter maior intenção,
você pode escolher
e resolver abdicar
da reação que vai ter
contra novo criticar.
Veja o que acontece.
Uma entrega é isso,
você novo rumo tece,
sem um maior compromisso,
abandona a tensão
mental e emocional
da luta pra ter razão,
sem dizer que "tá legal",
sem soberba, sem a mente,
que ainda quer mandar.
Mas você fica presente,
você tem que constatar
que abandonou de fato
a identificação
com aquele desacato,
com aquela posição.
Se você sentir a paz,
a sensação de leveza,
com liberdade assaz,
completou bela proeza,
entregou-se realmente.
Você verá, em seguida,
quê se deu no oponente:
não sendo mais resistida
a sua acusação,
não é mais energizada,
pois não há retroação
pra ser realimentada.
Quando deixamos de lado
a identificação
com o que temos pensado,
nasce comunicação.
Clic"ali,oh:=>>>Perdôo-me
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