Eu fiquei ressabiado
Na última aparição,
Voltei tomando partido
A pedido dum irmão,
Mas a coisa saiu cara
Para não entrar na vara
Eu entornei o feijão.
Naquela ocasião
Pretenderam me usar,
Mas isto não era certo,
Só vim contemporizar,
E antes que fosse tarde
Denunciei a verdade
E deixei o pau quebrar.
É preciso analisar
O que é certo e errado,
E escolher o caminho
Que deva ser o trilhado,
Sendo consigo leal,
Amigo incondicional,
Assina em branco seu fado.
Venho hoje confiado
Que o Cordel se endireita,
Excluído o mau caráter,
Unindo gente direita,
E incentivando a ficar
Quem de fato consertar
A trilha que foi mal feita.
Tem gente que se deleita
Em humilhar sem razão,
Qualquer inadvertido
Que cair na sua mão,
Os exemplos são dezenas,
Hoje deglutem suas penas,
Por certo outros virão.
Um abraço a todo Irmão,
Que freqüenta este reinado
Por imagens ilusórias
Na cibernética formado,
Do Poeta “esquizofrênico”,
Difuso, mas não endêmico,
Piolho-Chato, seu criado