O cheiro das pétalas, pragmático!
Periclitando a égide de um ser
Entrelaçando a trança do saber
Na emoção do ênfase, sistemático!
Prova o frenesi fugaz lunático.
Apagando em cismas esse claustro
Na camuflagem da vivência em fausto
No portal abrangente esquecido
Adornando pelo sonho adormecido
Respingo de fraqueza faz o lastro.
Maquiavélica vida artificial
Na dócil e desolada dormência
No bailado ofuscando a paciência
Em Caótico pensamento anormal
Como ser patético experimental.
O intocável e distinto ser vivente
procura o nefasto inconseqüente ,
No dogmático drama do ciúme
Indolente na vida de queixume
faz engano de fobia inconseqüente.
Nas beligerâncias censuráveis
A fixação perpétua por grandeza
Quando em si prospera a pobreza
competindo em jogos deploráveis
Antecipa os resultados execráveis.
Baluarte de barroco pensamento
Na primaz escuridão e sofrimento
O psique utópico e primitivo
A súplica existencial, e o motivo!
Da mente insana em seu tormento.
A ilha do seu corpo transcendendo
Pra a solidão do próprio julgamento
O transe telepático é seu momento
Nas flutuações da vida se perdendo
Como um vago vivente vai morrendo.
Demonstrando uma vida franciscana
O psicótico ato que a si engana
Nos corredores da própria alienação
Esconde sua verdade sua aflição
A desequilibrada mente insana.
No limiar do certo e da loucura
Amparado no próprio empirismo
Preparando seu mergulho no abismo
Vai cavando sua própria sepultura
Para sumir no éter a criatura.
Tão banal desperdiçar seu sentimento
Mesmo sua alma sofrendo o tormento
Na cegueira da sua mente falida
Desperdiça banalmente sua vida
Sem paz, sem motivo e sem alento.