Ainda neste mês de maio,
Realizou-se uma reunião,
Quatro pits se juntaram
E foi muita gozação.
Foi na feira do Guará,
A geladinha pra tomar
E uma sede de leão.
Na chegada água de côco,
Para a garganta limpar,
Côco peco disse um pit,
Desse eu não vou tomar;
O côco maior que um peito,
Não deu pra tomar direito,
Muita água pra entornar.
Já na feira e animados,
Só pra beber sem dó,
Pra provar o tira gosto,
Um bom caldo de mocotó;
Com coento e cebolinha,
Pinga uma pimentinha,
A garganta dá um nó.
E começa a bebelança,
Só vendo para crer,
Os passantes vendedores,
Tinham de tudo pra vender;
Pit Roger não economizou,
Cinco CDs ele comprou,
E quis levar um DVD.
Pit Nelson chegou depois,
Pediu frango a passarinho,
Nem bem duas tomou,
Foi embora de mansinho;
Depois viemos a descobrir,
Que a coisa tava pra sair,
Quase caga no caminho.
E o tempo se passou,
Meia hora, meio dia,
Almoço foi-se embora,
Era tudo alegria;
Uma conta foi fechada,
E várias vezes retomada,
Sair dali ninguém queria.
Chegou por lá o Alexandre,
Sobrinho de Pit Rei,
Pediu um caldo de feijão,
E desse também tomei.
Era copo sempre vazio,
O home bebe mais que o tio,
Muito mais do que pensei.
Rumo ao Sudoeste
Saímos em disparada,
Lá tomamos só latinhas,
Mas estavam bem geladas;
Ana Keyla na competição,
Os pits de lata na mão,
A coisa tava danada.
O sol já ia se pondo,
Depois de muita lata vazia,
Combinamos a saideira,
Lá mesmo, na pizzaria,
Ali ficou conjuminado,
O próximo encontro marcado:
Saia Velha no outro dia.