Usina de Letras
Usina de Letras
34 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63159 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51649)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4932)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6349)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Pombal, de Parabéns!... -- 17/07/2004 - 19:58 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

POMBAL, Meu Muito Obrigado
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

Pombal, eu estou sabendo
Já recebi o recado
Mais um dia vinte e um
Que será comemorado
Durante o mês em curso
Uma festa com discurso
Talvez até feriado

Feriado em homenagem
À minha cidade natal
Já sinto o cheiro no ar
A alegria é local
Em toda a comunidade
Mas para mim, a verdade
O feriado é nacional

Porque já faz muito tempo
Sem visitar a cidade
E meu coração brasileiro
Pulsa forte de saudade
Não esquece o companheiro
Meu solo, meu chão primeiro
Lembranças da tenra idade

Nasci e sou sertanejo
Pombal, és o meu terreiro
Na rua do Rio a parteira
Escutou o meu berreiro
Chegava mais um cidadão
Mais um amigo, um irmão
Assim dizia o letreiro

No quarto da mãe querida
O velho todo encantado
Era o segundo menino
De dez que foi planejado
Muito grande a encomenda
E pouco tempo n’ agenda
Para o ato consumado

Mas o velho alfaiate
No riscado, era ligeiro
Viúvo, com nove filhos
Dera o tiro certeiro
Com trombone e violão
Conquistou mais um coração
Era um bom casamenteiro

Um dia, quis o destino
Deixou para traz o sertão
Imbuído do desejo
De uma melhor educação
A família carecia
E cada vez mais crescia
Dava a volta no oitão

E o mestre alfaiate
Já não tinha freguesia
Pra dá conta do recado
Comida pra todo dia
E cada vez que ensinava
O ofício que amava
O aprendiz desistia

Mas Pombal, essa história
Somente agora contada
Foi pra dizer de verdade
O quão você é lembrada
Papai nunca lhe esqueceu
Mamãe, meus irmãos e eu
Nossa terra muito amada

Seja pra cima ou pra baixo
Por todo canto que ando
A toda hora eu me lembro
E de você vou falando
E a fala hoje é direta
Pra Pombal em linha reta
Muita paz vou desejando

Amigos e conterrâneos
Meu belo chão sertanejo
Desculpem a rima forçada
Mas aceitem esse meu beijo
Como forma de gratidão
Ter nascido nesse sertão
Sempre foi o meu desejo


Parabéns Pombal, pelos 142 anos, que serão festejados no dia 21 de julho de 2004. Abraços fraternos, do seu filho, Domingos.























Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui