Sábado, lá em casa
Ocorreu a reunião,
Os quatros pits se juntaram
Para a confraternização;
Apertaram a campainha,
Numa mão era a latinha,
Na outra saco de carvão.
Não era nem dez horas
E foram adentrando,
Abriram o porta-malas
E foram descarregando;
A carne já tava comprada,
A cerveja, quase gelada,
Nada estava faltando.
Para o fundo a churrasqueira
Já foi sendo empurrada,
Debaixo do pé de limão
Aconteceria a churrascada;
Cumprimentaram a Maria
E, na maior alegria,
Partimos pra cervejada.
Pit Roger, o churrasqueiro,
Dirigiu-se à cozinha
Para preparar a carne,
Na mão uma skolinha;
Pit Rei, molhando a garganta,
Resolveu regar as plantas,
Enquanto a carne não vinha.
Para assar tinha picanha,
Uma linguiça fininha,
Tulipas temperadas
E uma bela costelinha;
Cerveja na geladeira,
Confortáveis cadeiras,
Era só abrir latinha.
Pit Nelson logo chegou
Com uma sede danada,
A primeira que emborcou
Foi numa só talagada;
Depois foi manerando,
A fome já ia chegando,
E a carne já espetada.
E joga conversa fora,
E toma outra gostosa,
Na sombra do limoeiro,
Que vida mais prazerosa;
A picanha, bem suculenta,
Acompanhada da água benta,
E a costelinha, deliciosa.
Arroz e vinagrete
Tinha pra acompanhar,
Linguiça e frango assado,
O que poderia faltar?
Um bom prato de farinha,
As crianças soltando bombinha,
E boa música para escutar.
Além dos quatro pits
Cabe aqui registrar
A presença de Judith,
Que é a dona do lugar;
Chegou mais de meio-dia,
Mas comeu com alegria,
E até cerveja quis tomar.
Marcelle e Ana Keyla
Brincaram pra dedéu,
Com uma caixa de traques
Aprontaram um escarcéu;
De resto foi tudo beleza,
E a cerveja, com certeza,
Bem mais doce do que mel.
Não sei até quando durou,
Mas posso lhes afirmar,
Este encontro de agosto
Foi mesmo de arrebentar,
Setembro está chegando
E a gente já tá pensando
Onde vamos festejar.