Usina de Letras
Usina de Letras
311 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62742 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22561)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51128)
Humor (20112)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141061)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6293)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->OS PITS NA FENAMILHO -- 31/08/2004 - 18:22 (Antonio Albino Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Meus amigos e amigas,
Começo aqui o versejar,
Pra dizer das aventuras
Da turma espetacular.
Foi mais um belo passeio,
Saímos todos em recreio,
Em Patos fomos parar.

Já pisamos em Caicó,
E também em Jaraguá;
Falta Canavieiras,
Mas vamos chegar lá.
Dessa vez Patos de Minas,
Ruas, praças e esquinas,
Escolhemos pra visitar.

Mais de uma reunião
Pra ficar bem planejado,
Após muita discussão
O hotel foi reservado.
De carro num dava não,
Bastou uma ligação,
E o ônibus tava alugado.

A concentração ocorreu
Lá mesmo no Xique-Xique,
Era chopp e mais chopp,
Para aumentar o pique;
Esperando os atrasados,
Vários copos entornados,
Não teve nenhum chilique.

Sexta-feira, cinco horas,
No ônibus embarcamos,
Isopor até as tampas,
E a beber continuamos.
E lhes digo um segredo,
Deu até calo no dedo,
Não sei quantas destampamos.

O passeio estava bom,
A viagem, uma maravilha,
Motorista, bem tranqüilo,
Nos conduzia na trilha.
Sem nenhuma preocupação,
Campari e latinha na mão,
Se foram pits e famílias.

Além dos pits e famílias,
Foi o quase pit Beto,
Sua esposa Noélia
Também fez o trajeto.
Jéssica e Claudinha,
Taís, minha sobrinha,
Recebidas com afeto.

Antares, era o hotel,
Em baixo, o barzinho,
Mal guardamos as malas
E fomos prum chopinho.
Que horas, não sei dizer,
Mas não paramos de beber,
Beliscando um filezinho.

A conta veio salgada,
Trazida pelo emissário,
Cheque não recebia,
Mas tinha nosso empresário;
O dele, não teve jeito,
Demorou, mas foi aceito
Pelo tranqüilo secretário.

Sábado foi city tour,
Para nossa recreação,
O patureba se perdeu,
Não conhecia mais não;
Vagando aqui e ali,
Baixamos lá no saci,
Êta boteco trem bão!

Não digo que era bão,
Pois bota mais bão nisso,
E tinha pra tirar gosto,
O famoso chouriço.
Saci lá não apareceu,
Tomaz é que nos encheu,
E aprontou um reboliço.

Já pra mais de meio dia
Saímos para almoçar,
E cadê o restaurante?
Ninguém conseguia achar;
A barriga já gemia,
E nada de churrascaria,
No hotel fomos parar.

Almoçados no Antares,
No meio da multidão,
Gente por todo lado,
E os pits com copo na mão.
Alguns não aguentaram,
Dali logo se mandaram,
Mas Roger arredou pé não.

À noite, lá no parque,
Era a programação,
Tinha cachaça e comida,
E muito mais atração.
Um pit não acordou,
De tanto que entornou,
Não foi ver o Paiolão.

Dois cabras engabelados,
E foi lá, no Paiolão,
Com sede de tomar uma,
Nem prestaram atenção.
Foi uísque falsificado,
Como original comprado,
Que triste constatação.

Domingo já logo cedo,
Patos de Minas deixamos,
Isopor caprichado,
Na viagem esvaziamos.
Seguimos sem alvoroço,
Em Paracatu, o almoço,
À noite aqui chegamos.

Mas cabe aqui, relatar,
Um pit que não bebeu,
No ônibus acabrunhado,
Pra Jesus se converteu.
Não sei se ressaqueado,
Ou por ter, no hotel, aceitado,
A bronca que a mulher lhe deu.

Em nome dos viajantes
Por fim quero agradecer,
A pit Nelson e família
Que fazem por merecer.
E foi com muito brilho,
Que fomos na Fenamilho
E botamos pra derreter.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui