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Cordel-->Poema ao Nordestino -- 05/10/2001 - 17:57 (André Monção) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nasci em terras isoladas
campos férteis de outrora
Revoluções em águas passadas
riqueza dos que vieram de fora

Vejo meus irmãos em retirada
hospedando a Fome em seu lar
pequenos raquíticos da Enxada
bebem com a Morte no bar

Mulheres levando a prole nos braços
mistura de gentes, de cores, de traços
cantarolando músicas de tradição
coragem, destreza, firmeza no coração

Depois de um dia cansativo
chega em casa o velho moço
Oxente muié! resmunga exclamativo
cabô a água do poço...

Como essa gente injustiçada
consegue viver sorrindo?
derretem sob o Sol tinindo
e dormem num mói de palhoçada

Por isso, encaro a vida sempre de frente
sou forte, sou valente
sou Nordestino! determinado
sou cabra arretado!
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