Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63225 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10679)
Erótico (13592)
Frases (51743)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141307)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->O estrago dos agrotóxicos -- 06/11/2005 - 16:26 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O estrago dos agrotóxicos
Por Airam Ribeiro
31/07/2002

Ocê vê ôje in dia,
É tanto rimédio cun venenu,
Qui aprica nus animá
Prus carrapatu i morrenu,
Fica na carne inpreguinadu
Tomêm nu leite um mucadu
Qui o home vai cumenu.

Tá vênu aquela macéga
Toda sêca na visinha,
Alí jogaru u randapi
Qui foi secanu a matinha,
Quandu o randapi cai na terra
Ôcê pensa qui incerra?
É ôto probeminha!!!

É qui quano chovi inrriba
Ondi o randapi foi jogadu,
A inxorrada leva tudu
Para o riozinho do ladu,
Intão us pêxe du rio
Qui nun guenta o disafio
Morri tudu intoxicadu.

E argum peixe qui sarvô
Ficô ali contaminadu,
Vem o home cun o anzó
E o peixe fica fisgadu,
Intão eli saborêa
Nun percebi a coisa fêa
Mas já foi contaminadu.

I tem mais! Esta água!
Qui desci pelo riachu,
Bebi o boi, cavalo e gente
Qui está lá mais imbáxo,
E é ancin qui o randapi
Vai fazenu seu ataqui
Matano fêmeas e máxo.

Eu falei aqui du randapi
Qui é pra dá a rimação,
Mais tem tomêm o tordon
Qui fais arrazu nu chãu,
Todus são venenu quenti
Qui arraza o mei ambienti
Bem inrriba desti chãu.

Cumpadi, naqueli rio
Vinha uns martin pescadô,
Poucu a poucu foi suminu
Dispois qui o randapi chegô,
É qui quano o martin pescava
Eli logu intoxicava
Qui murria de tanta dô.

Já vi ali na lagoa
Cada tamãi de jacaré,
Pomba e saracura
Brincandu nus pé de café,
Araquã, cãnaro e juriti
Tudu sumiru daqui
Foi os zome de pôca fé.

Quano Deus féis a terra
Féis pra todu vivente,
Pruquê qui só o home
É temozo i saliente,
A terra é tomêm dus animá
E nun vejo quali é o má,
Qui elis fêis para a gente.

Os zome fais as queimada
Matano os nutriente,
Qui a terra tem pra oferecê
Tomêm morre a sementi,
Qui é o futuro das mata.
Cunsumiro inté cun as paca
Esse ser incompetente.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui