Arrespondeno a Jorge Sales
Lílian Maial
Querido amigo dileto,
muito ainda há de vir,
ocê tá mais do que certo:
o Silva Filho é o Almir.
Cabra forte nas palavra,
no cordel da nossa lavra,
ele num pode fugir.
Ele não pode fugir,
já que o verso é a sua casa,
pra chorar e pra sorrir,
brilha o sol e a lua arrasa,
mas na hora do cordel,
sai do inferno e vai pro céu,
Silva Filho é ferro em brasa!
Silva Filho é ferro em brasa,
que incendeia a poesia,
perigosos como Gaza,
os caminhos de armadilha.
Tá sumido como eu,
mas ninguém nunca esqueceu,
nosso Almir, pura alegria!
Nosso Almir, pura alegria!
Deu um tempo do cordé,
se voltou pra alquimia,
do Coelho, leva o pé.
Se acompanha, assim, da sorte,
imortal que enfrenta a morte,
com Rubênio dá olé!
Com Rubênio da olé,
como a gente, não faz feio,
inté pra coçá o pé,
o Almir dobra os joeio.
Arrespondendo a questão
Silva Filho, o campeão,
me catou foi pelo e-mail.
Me catou foi pelo e-mail,
num convite carinhoso,
me escreveu um galanteio,
mas dum jeito respeitoso.
Espalhei pelo Usina
seu “A Vorta da Minina”
esse Almir é tão garboso!
Lili Maial
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