Usina de Letras
Usina de Letras
83 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63229 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10681)
Erótico (13592)
Frases (51747)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141310)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Cunversa alêia(Almir e Jorge) -- 18/03/2006 - 20:36 (Jorge Ribeiro Sales) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CUNVERSA ALÊIA”
>Silva Filho/Jorge Sales
>
>Almir
>Jorge Sales, eu li tudo
>Qui tu disse pra Lili
>Demonstrano a sabença
>Que não vem do ti-ti-ti;
>Tu falô tudo qui pensa
>Sem provocá dizavença
>Pôis dizavença não vi.

Jorge

Dizavença nunca faço
Nós dois amamo a Lili
Vosmecê é a união
Maranhão com Piauí
Eu falo tudo qui penso
Mas se alguém fizer um censo
Unanimidade é Almir

Almir

>Pôis dizavença não vi
>No izercíço da arte
>A rima tem sêus mistero
>Qui cada bardo reparte;
>Eu aqui sôu mui cincero
>Não sei se fôi lero-lero...
>Na verdade preguntarte.

Jorge

Na verdade preguntei
Por força da circunstança
Falaria ao pé do ouvido
Se não fosse a distança
Lili é uma bela mulher
Do cordé faz o que quer
E eu não sou mais criança

Almir

>Na verdade preguntarte
>Por um tal de Silva Filho
>Nome que serviu de mote
>Pra firmá o estribilho;
>Se a Lili deu um calote
>Ou recebeu um pacote
>De cordé fora dos trilho.

Jorge

O cordé fora dos trilho
Isso o Almir nunca faz
Ele não faz nem na guerra
Quanto mais tempo de paz
A Lili não dá calote
E ainda pra sua sorte
Almir é um bom rapaz

Almir
>
>De cordé fora dos trilho
>Pruquê chegô pur tabela
>Arguém mandô um e-mail
>Qui passô na caixa dela;
>E ela qui nunca faz fêio
>Num jogô pra escantêio
>Pôis achô lugar na tela

Jorge

Ela achô lugar na tela.
E aí não pestanejou
Quando abriu a Usina
Bem lá dentro ela jogô
Vou fazê um ba fa fá
O cordé vou espalhar
Foi assim quela pensou

Almir

>Se orve argum galantêi?
>Tu fêiz ôtra indagação...
>Dessa vêiz tu fôi ao cume
>Cum essa tal inquirição;
>E confórme os custume
>Quém lêu notô um ciúme
>Na tua preguntação.

Jorge

A minha preguntação
Não foi pregunta a esmo
Eu banquei o mineirinho
Desses qui come torresmo
A Lili tem o seu lume
Se acha que foi ciúme
Eu sei foi ciúme mesmo

Almir

>Tu chamô de serelepe
>Nossa minina amada
>Têu verso sem estribêra
>Dexô a mina danada;
>Tu vem ansim pelas bêra
>Cantando mulé-rendêra
>Prá gãiá u’a namorada.

Jorge

Pra gãiá uma namorada
Eu faço qualquer negócio
Eu canto mulé-randera
E finjo que estou no ócio
Assim mamãe me ensinô
Mas acredite dotô
Eu faço porque eu posso

Almir

>Meu amigo Jorge Sales
>Discurpas quero pedir
>Mas a Lili tem um brilho
>Qui fáiz a gente fremir;
>E a questão do Silva Filho
>Como diz o estribilho
>O Silva Filho é Almir.

Jorge

O Silva Filho é Almir
Que espanta todos os males
Que sobe em qualquer montanha
Escala todos os vales
Pensando bem aliás
Se vejo a Lili vou atrás
O meu nome é Jorge Sales
>
>/aasf/ jrs
>
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui