Pensemos num estudante
e nas avaliações,
na condição abafante
pra obter aprovações.
Exame vestibular,
ou a prova semestral,
alguém vai avaliar,
classificar afinal.
E tem exame oral
pra ele verbalizar
todo o seu arsenal
do que tem pra aplicar.
A verbal exposição
em um grande seminário,
ou, perante comissão
do nobre educandário...
Se lhe falta oratória,
um risco o jovem corre:
de cair em desmemória,
um mal que ninguém socorre.
Também na prova escrita
inibição temporária
pode na mente aflita
ocorrer bem ordinária:
se as questões são truncadas
e, carteira por carteira,
as provas ficam viradas,
até que ordem certeira
do professor enervante,
depois das explicações,
permita ao estudante
conhecer as tais questões;
tudo parece normal,
de sempre tal proceder,
mas finda a paz mental:
o aluno as quer ver.
Se começar a pensar
no tempo desperdiçado,
na nota que quer tirar,
no ficar tão apertado
se difícil for a prova,
dúvidas não resolvidas...
então, começa a sova
no corpo, as recaídas...
psicológica mutação
também vai acontecer:
temporária aversão
do cérebro ao saber.
Inibição temporária
porque, passada a prova,
como fim de urticária,
a retentiva desova
as respostas das questões;
as que foram estudadas,
quando livres das tensões,
são então recuperadas.
Deixar o aluno calmo
para ser avaliado
exige professor almo,
um bem academizado.
Siga para ===>>>Resumo pra lembrar (XXVI)
Veja mais =>>>Elpídio de Toledo