Benedito Generoso,
Da Costa és guardião,
Generoso até no nome,
Homem de bom coração.
Nasceu pro Cordel bonito
Daqueles bons de se ler
Voz que soa no infinito
Te admiro pra valer.
Cordelista de respeito
Pra Milazul declarou
Um afeto de direito,
Cheio de charme e amor.
Desse afeto eu compartilho
A Milazul bem merece,
Declaro nesse estribilho
Praquele que a conhece.
Benedito com tua graça,
Abençoado no nome,
Alimentas toda praça
Que de versos sente fome.
Gostei dos nomes citados
Neste teu cordel de brio
De pelos arrepiados
Na espinha senti frio.
Obrigada pelas rosas
Colhidas por tuas mãos,
Nós, mulheres vaidosas,
Cantamos de emoção.
Por receber teu carinho
De poeta encantador
Sou ave feliz no ninho,
Distante do predador.
Eu tenho que ir embora
Pra coisa não ficar feia
A minha porção de bardo
Corre devagar na veia.
Eu não posso aceitar
Dos grandes o desafio,
Mas eu posso declarar
Que na esperança eu confio.
E sou muito limitada
Nessa coisa de rimar,
Mas fico entusiasmada
Vendo alguém a versejar,
Como o amigo Benedito
Com seu poder no gatilho,
Quand’ ele entra no jogo
O trem segue pelo trilho.
Por isso eu vou embora
Antes que o trem desgoverne,
Beijinhos deixo agora
Não quero sair do cerne.
Obrigada Generoso
E amigos usineiros
Meu abraço caloroso
A todos os brasileiros.