À Hull.Fuente, pelas palavras de carinho e motivação.
Meus amigos cordelistas,
Vamos juntar um magote
De versos, glosando um mote
Como os nossos repentistas
Que são os grandes artistas
Da cultura nordestina
Quem quiser seguir a sina
Escute o que estou dizendo
Quero os engenhos moendo
O meu mote na Usina.
Pois quem tiver "bom guardado"
Encare este desafio
Da rima acenda o pavio
Dane os dedos no teclado
Mostre o verso improvisado
A toda América Latina
E a população da China
Pela Rede estará lendo
Quero os engenhos moendo
O meu mote na Usina.
Vamos todos demonstrar
Que a arte portuguesa
Inda vive na represa
Do Nordeste singular
A Rede vai propagar
O que o poeta ensina
Quem é poeta domina
O que está escrevendo
Quero os engenhos moendo
O meu mote na Usina.
Não TEMO o MOTE pois ele
É como o vestibular
Na arte de versejar
Poeta não foge dele
Porque encontramos nele
A essência genuína
Da inspiração divina
Que lá do céu vem descendo
Quero os engenhos moendo
O meu mote na Usina.