Eu que vivia meus dias
Cumprindo os meus afazeres
E me entregando aos prazeres
De digitar poesias
Mas as paixões doentias
Baixaram em meu coração
Que numa conexão
Pegou o vírus do tédio
Amigo, mande um remédio
Pr’eu curar uma paixão.
Um sorriso e um olhar
Carregado de feitiço
Derreteu o compromisso
Que eu tinha no anular
Percebi, quis recuar
Mas Cupido disse: - Não!
Um anel de ilusão
Vais usar no dedo médio!!!
Amigo, mande um remédio
Pr’eu curar uma paixão.
Se bebo, a paixão aumenta,
Se não bebo, fico triste;
A visão dela persiste
E o peito quase arrebenta.
E nessa minha tormenta
Vago pelo quarteirão,
Leio a Determinação:
“Cem metros longe do prédio!”
Amigo, mande um remédio
Pr’eu curar uma paixão.
Autor: Wellington Vicente
Porto Velho-RO, 22/02/2007.