Diziam que o pensamento de um poeta é uma realização dos mais belos sonhos. Talvez, quem sabe seja isso, mas claro que um poeta também é um ser humano normal e tem vontades, quais somente os poetas sabem. Claro, não podemos invadir os pensamentos de ninguém, nem dos poetas.
Para escolher um alvo a esta crónica eu resolvi escolher alguém e esse escolhido é quem vos escreve, ou melhor, eu.
Para um amor eterno, amor qual julgo único e belo, pois em meus consentimentos não existem dois amores eternos, somente um, o qual jamais se esquece.
Pensei em relatar meus amores, e aqui estão, não de forma descritiva, mas sim, para mim tentei relata-los da forma mais sentimental possível.
O meu primeiro amor, eu tinha mais ou menos uns 11 anos, ela era da minha idade, estudávamos na mesma sala, gostávamos das mesmas coisas, mas pelo fato de sermos muito jovens não deu certo. Pena, mas fui reencontrá-la alguns anos depois.
Já, mais expressivo e romàntico da minha parte, o meu segundo amor foi quase uma volta ao começo de meus versos, eu tinha uns 15 anos e já havia quase um ano que eu escrevia diariamente versos. Deste modo foi um romance apaixonante, pois eu pratiquei muitas táticas de sedução, comum aos poetas, até mesmo os mais modernos e creio que esses métodos são os mais indicados para homens romànticos como eu, mesmo esse romance não tendo durado muito tempo.
Enfim, depois deste amor, eu tristemente cai na rotina de um jovem comum, a rotina de "ficar" com alguém simplesmente pelo fato de estar afim, como se a parceira fosse um objeto que se pudesse usar e depois nem se é preciso lembrar o nome.
Jovens, dados à banalização dos sentimentos; creio que também foi afetada a classe dos poetas; a mais sentimental classe do mundo dos livros, e também a banalização da mulher contribuíram para que eu pensasse que aproveitar a vida seria ferir os sentimentos das outras pessoas, pois perdi neste tempo muitos amores por não ter dado a eles valor.
Mas quando eu estava perto de completar 17 anos conheci um amor que veio a durar dois anos. Pensei em vários momentos que esse romance não teria fim, mas teve, não sei descrever os motivos e no fim foi dado a este amor mais de mil e quinhentos poemas escritos.
Hoje eu continuo a buscar um amor que seja compensador e que me seja único, tanto em sentimento quanto em inspiração que levem meus versos ao infinito da literatura , mas que acima de tudo me faça feliz.
Talvez um dia eu coloque em meus livros o nome desse amor e ao lado em romàntica dedicatória as seguintes palavras: Para um amor eterno!