Os dicionários a definem como uma qualidade ou estado de vida, contentamento, bem-estar.
Durante anos acreditamos que a felicidade dependeria da nossa capacidade de nos relacionarmos com a vida e com as experiências vivenciadas.
Agora vem a ciência e nos diz que a felicidade depende de substàncias que atendem por nomes estranhíssimos: endorfina, serotonina, noradrenalina, etc.
Para sermos felizes, temos de produzí-las no nosso organismo e deixar que controlem as reações químicas e os impulsos elétricos do nosso cérebro.
Portanto, contrariando o poeta, podemos afirmar que a tristeza tem fim e que a felicidade não tem a vida breve como uma pluma que o vento vai levando pelo ar.
Se Freud não mais explica, podemos afirmar agora que a felicidade não depende apenas do meio em que vivemos mas também da nossa química interior.
Não resta a menor dúvidas, companheiros: a felicidade é uma droga!
Recife, 23/6/2003
Clóvis Campêlo é fotógrafo e escritor filiado a UBE-PE.
E-mail: cloviscampelo@bol.com.br
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