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Cronicas-->As cores e as dores da Pátria -- 27/08/2003 - 10:31 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

As Cores e Dores da Pátria
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Agosto não tem boa fama. Desde o suicídio de Vargas Ainda bem que ele está indo embora. Deixando más recordações. Perdemos Vieira de Mello, nosso campeão da paz. Na literatura, Haroldo de Campos passou para o andar de cima. Em Alcàntara (MA), perdemos vinte e um técnicos altamente especializados no desenvolvimento de tecnologia para lançamento de foguetes.

Em Brasília, o espetáculo, deprimente, do jogo de cartas marcadas, continua. Jogatina que tem com pano de fundo dois arremedos de reformas. Reformas que, a rigor, nada reformam. Propostas que desagradam gregos e troianos.

No Rio, o vergonhoso loteamento de cargos comissionados no Instituto Nacional do Càncer, centro de referência nacional no tratamento da doença, está denegrindo a imagem daquele Órgão e paralisando suas atividades. Felizmente, há boas notícias. Deus é brasileiro. E teremos, na Semana da Pátria, com essa assessoria de peso, o que comemorar.

A começar pelo Pan-Americano de Santo Domingo, onde nossa juventude fez tremular a nossa bandeira. Banhada em ouro, prata e bronze, ela subiu em todos os andares dos pódios. E mostrou a força do brasileiro, com todas as suas cores raças.

Mais recentemente, a grande surpresa: a gauchinha Daiane. Medalha de ouro na prova de solo no Mundial de ginástica, na Califórnia, EUA. Detalhe: primeiro título do Brasil, neste campeonato.

Em Brasília, no meio da paisagem castigada pelas más notícias, e pela seca, que nesta época do ano toma conta da cidade, a natureza dá o seu recado. A trilogia de cores, que sobressai das flores amarelas, roxas e brancas, desabrocham nos galhos dos ipês, exuberantes, como que anunciando a Semana da Pátria. Transformando a paisagem poeirenta e cinzenta desta época do ano.

Finalmente, o mais importante de tudo: apesar de agosto, temos setembro, mês em que comemoramos o Dia da Pátria, com todas as suas cores: de nossa bandeira e de nossos ipês; de nossos sonhos e de nossas esperanças; todas elas anunciam a beleza da vida e apontam para dias melhores.

Dias mais coloridos. Dias de muitas medalhas. Dias em que todos os brasileiros terão a oportunidade de subir aos pódios do progresso, fruto do crescimento económico, da distribuição de renda e da justiça social. Medalhas para todos as modalidades de anseios e sonhos. Traduzidos pelas cores que brotam de todas as árvores. Em especial, dos ipês. Que venham nossos soldados. Nossos heróis. Que venha a primavera. Que venham as flores.

Domingos Oliveira Medeiros
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