Nosso último encontro foi no mes de abril. Depois, só notícias esporádicas, mas nada de concreto.
Então eu fiquei na expectativa de uma mudança nos rumos do meu destino, de algo assim palpável que possa provocar um reencontro, pois foi muito boa a convivência de dois meses.
Foram tantos atrativos, tantas experiências novas, tanta afinidade, que ficaram esquecidas as antipatias de antanho.
Aí eu fiquei em compasso de espera, checando e-mails, notícias de jornal, sites na internet, mas até agora, só esperança.
Penso, entretanto, que ter esperança ainda é muita coisa. Pior, muito pior, é quem peva os dias na desesperança, passando pela vida inteiramente em branco, assim como um descolorido e desgracioso longo dia sem sol.