Criança não tem dia, é bem verdade. Nem mãe ou pai... Ou qualquer um!
Sabemos que a cada minuto o povo brilha...
Alguns se apagam, na dureza da luta que é a vida.
Mas, qual futuros tijolinhos a compor a grande construção, estão as criancinhas, em forma de barro nos oleiros do mundo à espera de "acontecer".
E da argila se formam: mestres, engenheiros, doutores da vida a elaborar projetos de sonhos que precisam sair do papel... Alguns nunca saem; ficam ali, obreiros solitários de um ideal que nunca se realizará.
E a mão do "oleiro" precisa ser firme e ágil, porém delicada, sensível, para que o tijolo não resseque ou se dissolva no átimo da chuva, pondo em risco toda a estrutura da construção...
Assim como a criança, não há um tijolo "mal-formado"... Há, simplesmente, a displicência deformada daquele que o cria...