Como cantou Luiz Gonzava: É que o homem tem cabelo no queixo, e tem o peito cabeludo, e a mulher não tem... Mas tudo isso nós já sabemos, e o que importa mesmo são as diferenças psicológicas.
O homem é capaz de olhar qualquer mulher na rua e come-la com os olhos e se por acaso ela vier a lhe dar atenção, bem como tantas outras coisas desejadas, ele aceita de bom grado, lambe os beiços e pede mais. A mulher não. Por mais que deseje o objeto homem no meio da rua, a mulher não cede a seus encantos, mesmo que ele seja bem barbeado com gilette super-hiper-ultra macio, ou exale um perfume irresistível. A mulher não deita-se com qualquer um na rua, enquanto o homem, cai de amores por qualquer uma que lhe abrir as pernas.
O homem não sofre com as miudezas da vida, nem sofre por antecipação por coisa alguma. O homem não busca o significado intrínseco e subjetivo de qualquer coisa que lhe dizem na rua. O homem não quer saber de sutilezas e rodeios, quer comer a fruta e engolir o caroço.
A mulher é macrobiótica. Ela percebe, o menor significado escondido em qualquer sentença, por menor que ela seja. A mulher sofre por qualquer coisa, e chora pelo fio de cabelo caído. Ela quer ser sutil e levar o homem num jogo de perguntas e respostas, que poderão lhe conceder o direito de deitar-se com elas.
Neste jogo sutil perpetrado pelas mulheres, os homens são vítimas, pois, cozinham em banho-maria num caldeirão de luzes e bebidas alcólicas, nos bares da esquina. Os homens preferem o direto e rápido, e para eles a melhor mulher do mundo, é aquela que depois de uma noite de sexo, transforma-se numa cerveja e dois amigos do peito.
As diferenças entre o homem e a mulher são tantas e tão complexas, que cabelo no queixo e peito cabeludo fazem realmente uma grande diferença.