Parece um corvo turvo e dourado a pousar sobre a cortina de fumaça, aquela palavra nascida duma garganta dolorida.
Quantas lágrimas serão possíveis, até que a vida ávida de minutos ou segundos se concentre, apenas, em ser vida?
Felicidade pequena no de correr do período, enquanto o relógio segue o seu tempo, ou rumo qualquer. Enquanto isto segue o destino.
Parece um estorvo branco crescendo por uma cidade inovadora, sem crepúsculo, vida afora ou dentro e fora, de um corpo murcho, dum copo de chuva de gotas peroladas.
Da mesma forma, vóo nas costas dum camaleão alado, de língua policromica e abusada.
Talvez, eu não saiba bem, ou quase nada, sobre linhas poéticas ou mesmo sobre os meus desvios eróticos.
Acendo aquela vela azul que me guia, um sinónimo de seu amor.