Quando estou chateada, aborrecida ou simplesmente em fossa por nenhuma razão consciente, para onde vou? Para a Usina.... Aqui há de tudo: um circo onde posso rir bastante (Humor); uma seção de sexo explícito (Erótico), onde também me rio à beça; numa seção (Infantil)que ainda não sei se é para crianças ou escrita por crianças; na outra, parecida (Infanto-Juvenil), o mesmo - mas a ambas leio com prazer. Se estou com um pouco de melancolia, leio os poemas (Poesias). E se me encontro com a mente curiosa, vou para os Ensaios, os Discursos, os Artigos e as Frases. Aqui tem de tudo. Um bazar turco ou árabe, ou egípcio, ou qualquer coisa parecida, como as antigas feiras nos arredores de S.Paulo. Hoje elas sao arrumadas e têm até ruazinhas, quando antes a gente tropeçava em cascas de bananas e lixo em geral. Progresso é progresso.
Voltando ao assunto - estar chateada, aborrecida ou simplesmente em fossa é parte da rotina da vida. Não poderia ser diferente, se é que se vive mesmo. Portanto, disto não me queixo. E até ficar asssim me deixo, pois só nisto é que posso apreciar o outro lado - o mais alegre, o mais otimista, mais risonho. O duro é atravessar o rio e chegar lá. Mas a Usina, na sua infinita variedade, que vai da bobagem ao grave, do ridículo ao responsável, do cómico ao sério, é uma sinfonia - tem de tudo. Do irreverente ao morigerado, do tresloucado ao sábio, do ignorante do seu próprio idioma ao mais instruído e clássico uso da língua portuguesa.
A Usina é uma panacéia. Para mim, o é. Não é mesmo?