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Cronicas-->Amor por Armas -- 17/04/2004 - 08:45 (Érica) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A crescente demanda por armas, feita por cidadãos e cidadãs comuns, mostra que desarmamento mundial é uma utopia. O amor pelas armas supera o amor pela vida - e mostra o quanto estamos fascinados pela morte. Porque vemos na morte a solução para os problemas criados em vida.

O armamento que alimenta guerras entre culturas diferentes, revoluções civis (em meio à mesma cultura, fricções bélicas em defesa de ideologias), os tiros que decidem brigas entre bêbados, os assassinatos por dinheiro, por posse de pontos de venda, por dá cá aquela palha... o armamento é uma realidade.

Desarmamento é um sonho utópico. Paz? Palavra que será um dia parte de um vocabulário morto. Para quê perder-se tempo em conversas se uma bala ou uma rajada ou uma granada resolvem tudo mais rápido?

O amor pela morte supera o amor pela vida. A vida é curta, faz-se mais curta ainda com um tiro.

Pra quê perder tempo com conversa? Com troca de idéias? Com jogos de inteligência e acomodação? Com tratados bem pensados? Com desistências mútuas e ganhos recíprocos? -- Ora, vamos abolir os corpos diplomáticos de todo o mundo. E substituí-los por soldados armados. O que, aliás, já está acontecendo para onde e qualquer lugar que mande notícias pelos jornais.

Amor pela vida? Não. Amor pela morte.
Desarmamento? Não. Des-amar. Amar a morte.

Se este joguinho de palavras não for dos mais estéticos, o que está acontecendo no mundo a passos gigantescos é anti-estético e anti-ético. É patético.
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Érica Eye
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