Ah! as coisas irrealizadas! Os desejos nunca atingidos. As palavras jamais pronunciadas. O amor escondido, guardado ou perdido nos escombros da timidez, nos escaninhos do coração.
O sufóco, a angústia, o medo, a inquietação, o desassossêgo.
A mão vazia do afago, do carinho, do aperto tão procurado.
Os olhos pedintes, querendo reciprocidade, mas nunca conseguindo.
E a vastidão da estrada nunca percorrida, apontando no rumo do sol, varando os longes da solidão e da saudade.