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Cronicas-->TíTULOS DE POESIA = MERDA -- 20/08/2004 - 08:35 (thiago schneider herrera) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Gosto de pensar os títulos para os meus poemas, e sempre chego à conclusão de que a coisa mais ridícula que existe são títulos para poemas.
E aqueles tipo O Grande Amor, Ventania de Paixão ou Demónios do Anoitecer? Deprimente...
Tento, quando tenho que intitular meus poemas para poder colocar em sites ou em concursos, dar o tal título como sendo uma coisa absurda e que não tenha nada a ver com o que está escrito, o tal conteúdo. Cheguei a intitular poemas meu com títulos bizarros como Enquanto isso na Antiga Tchecoslováquia. O que tem a ver a antiga Tchecoslováquia com um poema meu? Nada, por isso intitulei assim.
Também gosto de colocar coisas mundanas em meus títulos como Pó, Porque não Quiseste Varar a Noite Comigo ou Desespero, esse ultimo meio brega mesmo. Mas tenho desculpas, não gosto de fazer isso, odeio fazer isso, acho ridículo quem faz isso com a maior concentração do mundo, mijo na calça de tanto rir de quem leva isso a sério, meu Deus, títulos não podem ser sérios.
Acredito que, como aqueles poetas que levam a sério o título de um poema, que quebram a cabeça tentando inventar algo que resuma seus escritos, eu também me mato para conseguir o efeito contrário, um árduo trabalho para conseguir intitular meus escritos de forma irrisória, sem sentido ou até mesmo de forma bizarra. Em sites de poesias faz mais sucesso poemas intitulados com a palavra amor no meio, as vezes a uso, mesmo achando-a sem graça, careta e antiga, fora de moda, parecendo aquelas velhas, cheias de rugas que fuma charuto o dia inteiro com um chapéu-coco com plumas e uma fantasia Belle Époque numa poltrona ocre escura e desbotada na sala de um casarão abandonado.
É uma pena que os poemas (sem título) quase não são lidos, porque as pessoas antes de lerem as poesias, primeiro de interessam pelo título dela. É a mesma coisa que a porcalhada da burguesia, que fede já disse alguém, e que é manipulada pela propaganda, que soca títulos goela abaixo, esperando que faça digestão seu estómago de aço (já comprovado), e que no final, querendo ou não a propaganda, o Presidente ou a Papa vira tudo merda mesmo. Resumindo então essa coisa de títulos: vemos merda, consumimos merda, nosso organismo produz merda consumida e cagamos merda. Então, logicamente, título é merda, porque o que consumimos pela propaganda, que produz produtos intitulados é merda pura. Caralho, para que o organismo trabalhar tanto então?

T.S.H.
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