Fardado fala grosso: _Aí ladrão, esse mundo é pequeno! Bate na cara, cheira mais pó que oxigênio, tira sua grana, sua honra, cospe quando fala, quer dizer, não fala, grita com a cara cheia de manguaça, birita, se acha o dono da praça porque ta de farda, mas em casa tira onda de saia, mas para ser durão xinga a coitada da empregada e diz que ladrão não vale nada, que ele é o cara e que com 3 oitão apontado pra cara até defunto fala.
Sobe o morro na adrenalina pra trocar fuzil por cocaína, prende trabalhador no lugar de malandro considerado, na DP maloca 30 homens por metro quadrado, ali, Faculdade do Tráfico, Sequestro e Assalto, ninguém sai ileso, cigarro é moeda de peso, dominó é caça-níquel, mas quem tem grana, ah, molha a mão do delegado com dinheiro do Mickey e tudo bem, volta sua vida de burguês viciado.
E esse safado fardado bate na cara, rouba seu dinheiro, qualquer um nas suas mãos vira viciado, maconheiro, tudo feito embaixo das barbas do sistema inteiro, o sistema, o país ta de bobeira, mas todos fecham olhos para não ter que vestir paletó de madeira, porque esses filhos da puta da polícia matam sem perguntar nome, idade ou se tem família, descarregam o revólver em suspeito, mas só se for pobre, da favela e negro, porque não entram descarregando revólver no cinema, no teatro ou no shopping?
Na TV rico morto da ibope (igual baixaria) fazem um favor pro Datena, matem socialites a luz do dia para você ver a cara desse gordo filho da puta até cansar a retina, sugando sua mente, dizendo o quão absurdo é o mundo, morte de rico não resulta somente em defunto, sairão as ruas com cartazes, Wilian Boner retratará seus pezares, e a polícia, agora, não só incluirá nas estatísticas esse suposto desastre.
Enquanto tudo isso acontece, o sistema já fraco inda mais se enfraquece, enquanto você lê essa merda a polícia rouba seu filho, seu irmão, seu amigo, sente o sistema aos seus pés: _Manda aí algumas notas de 10 só pra pagar o café! E tira onda de mal, dentro do camburão, montuado de marginal, não passam de uns vermes fantasiados de policial.
E apavoram trabalhadores, crianças, fieis, dizendo-se acima das leis, mas pagam pau pra burguês porque todo mês roubam deles dinheiro para droga da vez, assim as noites tem Historias, loucos de alguma droga, ah, são barris de pólvora pronto para explodir por qualquer motivo idiota.