"Palavras houve que a gente mais não ouve. Ou vê. Vai ver que vão para o limbo, esse recanto escuro de localização indefinida, que parece punir mais que o purgatório, e onde, pelo menos - para Parafrasear Enrique Cadícamo em seu belo tango "Fanfarrón" - hay luz y hay tovén .
Mas não corra atrás de dicionários agora. Vamos para a moa, lugar de gente a toa. Tão a toa, que nem quer saber se aí nesse a se mete uma crase, numa boa. E como soa? Pergunte ao Fernando, boa P soa.
Foi num texto de Adélia Prado que revi essa palavra moa, moa de rapazes e já nem me lembra mais o restante do conto pradiano, por sinal, bão demais. E que já vale, pra mim, só por retrazer a moa à baila.
Papai diz que nunca foi de moa , o que é um atestado à sua boa conduta - ou um puxão de orelhas, de leve, na filharada, que não perde u a moa por nada."