Usina de Letras
Usina de Letras
54 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63025 )
Cartas ( 21348)
Contos (13298)
Cordel (10353)
Crônicas (22573)
Discursos (3246)
Ensaios - (10605)
Erótico (13586)
Frases (51467)
Humor (20160)
Infantil (5570)
Infanto Juvenil (4918)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1386)
Poesias (141213)
Redação (3355)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6336)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->O BARULHO DO SILENCIO -- 04/11/2004 - 14:25 (Padre Bidião) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Silencio do homem
Que calado peleja nas madrugadas
O caminhar de lisos chinelos
Das empoeiradas e longas estradas...

Caminho,caminho e caminho...
Sorrindo dos sisudos
Que acreditou e a fé calejou,
Vendo passar o novo no seu sonhar
O atropelar do puro pensar,
Em pleno calor das Azalagoas rasas e escaldantes,
Os fios branquinhos dos graus do norte polar apilado.

Mascara velha das rugas,
Natural do acreditar,
Que o acelerar do vencer e vencer
Escultura a cara do ser...

Sí...sí...sí...Somente...Sol,
Pudesse girar e girar
Magicamente na sábia margem,
do girador, ao nascer...

Serra,serra,serra pau,
Serrando as ardidas e queimadas costas,
Serrando e serrando madeiras
Pra nosso senhor...

Bate palmas,bate palmas,
Pra quem do altar star!
No calor desmatado verde,
A fedentina pobre sorrir,
A adormecida dor...

Rosas e mais rosas...
Fogos dos tei,tei dos diabos poderes,
Caím,caím nas cores de cão dos infernos,
Melando com a doente esquerda,
A alegria dos curumins caetés,
Que na parede assusta o escuro poder,
Irracionalmente sentir,
Ver o momento na pragmática política,
Esquecendo o todo das artes,
Que os poetas universalmente choram
O desfile da agonia nua,
Pintado nos quadros de,
Quarenta e cinco infernal.

A sadia polarização das primitivas cores,
Que deus menino de bom deixou,
Do virar do tico-tico...
Do virar sabiá...
Virando o azul ou encarnado...
De cangaia pro ar.

Que as Katingas do hoje,
Atráz das cortinas dos marechais...
Mudam a estória do futuro sertão,
Doze espingarda de longos canos
E quarenta era o verdadeiro cuscuz com leite,
Que não Katingava a capital
E Dom salgadinho criava peixinhos,
As margens da passada avenida
Dos mares do ontem.

Acorda Maria Bonita...
Acorda pra fazer café...
O dia já vem raiando...
E o Coroné já tá de pé,
João fogueteiro não é mais o rei das crianças...

Dar doí...
Chorar faz pena...
Por isso...
Que não dou na minha morena.


Marcos Alexandre Martins Palmeira
Alagoas das eternas e curtidas madrugadas,
de outubro de 2004.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui