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Cronicas-->Um homem de muitas histórias - Parte I -- 28/10/2000 - 15:33 (Humberto Azevedo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O santa-ritense que conheceu o legendário Cavaleiro da Esperança

Prestes
José Alfredo Carneiro, mais conhecido como "Sedinha", se reunia meio sem querer com a cúpula da Aliança Libertadora Nacional (ALN), onde o Cavaleiro da Esperança, Luís Carlos Prestes e sua belíssima mulher, Olga Benário, compareciam na sede da Proquíbio - Laboratório de produtos químicos e biológicos, que pertencia a um militante da ALN, José Ribeiro de Carvalho, tio de José Alfredo e companheiro político do engenheiro civil, Gétero de Faria Cardoso, uma importante figura de Santa Rita do Sapucaí.
As reuniões secretas da ALN ocorriam nas noites de 1935 e 36. José Alfredo Carneiro participava dessas reuniões porque ali era o seu ambiente de trabalho, embora, ele não fosse um membro nem da ALN, nem do Partidão (como era conhecido o Partido Comunista Brasileiro).
Porém, antes de trabalhar na empresa do tio José Ribeiro de Carvalho, José Alfredo foi contratado no Instituto Butantã, onde trabalhava no departamento de extração de venenos de cobras. Por lá trabalhou um longo período que foi sucedido pelo emprego de vendedor da Proquíbio.
Foi justamente nesta época que "seu" José Alfredo conheceu, além de Luís Carlos Prestes e Olga Benário, Menotti del´Picchia, Jonin Doen e Humberto Naval. Mais a militància política não fazia muito o gosto de José Alfredo Carneiro, ele gostava mesmo era de aproveitar a vida. Foi neste período que Olga Benário foi deportada para a polícia política alemã, Gestapo, e lá morta.
Logo após a saída de José Alfredo da Proquíbio, ele se transferiu para Santa Rita do Sapucaí, onde veio tomar conta das fazendas do pai. É nesta ocasião que ele conhece sua primeira esposa, Diva Gonçalves, de quem ficaria viúvo no ano de 1956.

Sigal
Mesmo tomando conta das fazendas do pai, ele monta juntamente com alguns amigos em São Paulo, no bairro da Consolação, uma concessionária de carros importados. Do seu primeiro casamento é fruto a filha Dóris, que mais tarde lhe daria o neto Daniel.
Viúvo, com uma filha pequena, ele conhece uma jovem balconista lindíssima, que anos mais tarde viria a ser exemplo de cidadã de Santa Rita do Sapucaí. Esta jovem mulher, que na época trabalhava na Casa Andari, é a atual vereadora mais bem votada, Marlene Dias Carneiro. A vereadora afirma que enquanto ela não cedeu seu coração, José Alfredo não lhe deu sossego.
José Alfredo e Marlene se casaram em dezembro de 1958 em Aparecida do Norte. Nessa época, José Alfredo vende sua parte da Sigal e vai para Brasília, onde passa a ser um dos Relações Públicas da então primeira dama, Maria Thereza Goulart.
Antes do golpe militar de 64, José Alfredo e Marlene voltam para Santa Rita do Sapucaí, porque a família estava exigindo o retorno de José Alfredo para cuidar das fazendas do pai, que foi dividida em 1966. O casal José Alfredo e Marlene não viu os tanques do golpe passarem por uma questão de meses.
Com as terras do pai dividas, ele passou a gerenciar a Indústria de sub-produtos de milho. Em 74 faz parte da diretoria do Instituto Brasileiro do Café (IBC), ao qual alguns anos antes já se tornara Relações Públicas desta instituição.
Porém, sua aposentadoria se deu na empresa multi-nacional, Aços Tupy. Empresa ao qual lhe deu a oportunidade de conhecer todo o Brasil, de norte a sul. Já como Relações Públicas do IBC teve a oportunidade de conhecer todos os países da América do Sul, por ocasião da necessidade que exigia seu cargo em representar o IBC em vários encontros.

Texto publicado no jornal Minas do Sul em 28 de outubro de 2000.
Escrito em 26 de outubro de 2000
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