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Cronicas-->A traição do mar -- 28/12/2004 - 12:06 (Érica) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando Dorival Caymmi compós a canção "É doce morrer no mar...", certamente não sabia da fúria do maremoto. Essa e outras canções embalaram minha juventude, como a letra francesa "La mer qu on voit danser... le long des golfes clairs...". Também me lembro de um fim de tarde - inesquecível por mais de uma razão - em que ouvi uma simples sentença, "O mar é majestoso."

E a primeira vez que vi o mar. Assustei-me e logo em seguida, dele me enamorei. E é o que me traz mais saudades da minha infància e de parte da minha vida. O cheiro do mar, sua carícia, seu brilho sensual, sua beleza corporal, seu infinito mistério.

E, agora, o mar mostrou-se tão traiçoeiro. Nenhum aviso, nenhum sinal do seu terrível deslocamento. Nem os pássaros, que geralmente anunciam tempestades ainda por vir, nem os pássaros souberam adivinhar o que estava acontecendo nas entranhas do mar. Ou nos seus pés.

E aí o mundo virou. O sertão virou mar, o mar virou sertão.

Um pesadelo real. Digno de um mar. Uma bomba de água. Uma bomba atómica.

Não deve ser doce morrer no mar.
----
E.E.
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