Duas dunas, brancas, cónicas, ondulações suaves, onde os bugguys da imaginação trafegam livremente e os olhos se perdem nas torturantes curvas de um abismo insondável.
Um alvorada rubra, um arco-iris do outro lado do firmamento, perdido nas nuvens cinzas de uma manhã nascente.
Os prédios do Congresso desafiam a luz da manhã e a Catedral concebida por Nyemayer, lembra uma coroa ou, quem sabe, mãos postas a rezar.
Vou para o trabalho com a alma leve, pensando nas dunas da minha terra, perdidas onde a vista nà o alcançar, os sons, os odores, a luz intensa do céu azul da minha cidade...E o mar, o grande verde mar das velas brancas, do Mucuripe, dos barcos ancorados