Eita coisa mais difícil de cultivar é a prerrogativa do SER.
Facilmente nos influenciamos. Nos deixamos levar pelas coisas que nos rodeiam, pelo que falam, pelo que pensam.
Com isso deixamos de administrar e permitimos que outros dirijam, que decidam por nós.
Nesse exato momento deixamos de viver. Deixamos de ser nós - a passamos a mero espectadores. Copiadores. Somos o que querem.
Dizemos não aos nossos sonhos.
Não mais SOMOS.
Por isso eu cultivo - até com excesso de zelo - essa faculdade do SER.
Tomo posições.
Tomo partido.
Dou a cara a tapa.
Quebro a cara.
Me machuco. Machuco...
Mas não me deixo direcionar.
Quando tomo uma decisão sou eu quem toma.
Não caminho ao sabor do desejo de outrem.
Mesmo que o caminho, as vezes, seja inóspito, ainda assim, sigo conduzindo minha existência.
Acho que devemos construir nossa história e para isso temos de seguir seus termos, até porque, seremos referência aos nossos filhos, ou aos que vierem...
Por isso tudo que faço é o meu fiel reflexo.
SOU. E serei sempre o SER que SEI SER.
A imagem que reflete na lua é a minha.
Me sei frágil. Mas vou me construindo dia a dia.
Sou o meu caminho de Paz e de Ternura.
Mas confesso que é difícil - como é!
É muito mais fácil pegar os atalhos, seguir o modismo, ser conduzida...
Mas onde a graça?!