Azeite era um desses meninos precoces. O pai morreu cedo, cedo ele começou a trabalhar. Levado pelo patrão, com 14 anos se iniciou nas artes do sexo.
A primeira exeperiência foi um pouco constrangedora. Ao lado da "generosidade" de levá-lo à Boite À Média Luz, única zona da cidade, o patrão carregou um monte de amigos pra ouvir a primeira transa do rapaz. A moça, avisada que a carne era nova, caprichou nos gemidos. Era um tal de "oh", "aaahhh" e "oooohhhh", que de vez em quando até um "yes, baby", escapava. E o frangote se entusiasmava. Quinze minutos depois a mulher suplicou: "Amor, eu não aguento mais. Vem, tira o dedo e coloca o bruto". O garoto: "Mas já é o bruto". "Ah, é!?", exclamou ela. "Então ai, ai, ai ..."
E a turma toda ali, escutando. Mas valeu o sacrifício. Afinal, Azeite acabava de entrar pro clube dos iniciados. Logo estava tentando iniciar seus amigos, inclusive os mais velhos. Voltando um dia de um banho de rio com um amigo de mais idade (ainda virgem), encontraram duas garotas de programa. Meninas mesmo, dessas que se oferecem pelas ruas. De passagem, como quem não quer nada, Azeite provocou: "Nossa, como vocês são gostosas". "Gostosos são vocês, seus bobos", devolveram elas. O garanhão não perdoou. Chegou no pedaço, deixando o amigo numa tremedeira de dar dó. Mas convenceu as moçoilas a dar de graça. O amigo de Azeite exigiu: só ia se fosse com a mais bonitinha. O iniciado topou. E voltaram pra beira do rio. Quando elas tiraram a roupa, o amigo descobriu a fria em que tinha entrado: a garota do Azeite, apesar do rosto menos favorecido pela natureza, tinha um belo corpo. A outra ... Deus toma conta!
Sem saída, o virgem viu-se obrigado a encarar. Forrou a grama com o cartaz de um político, que encontrou por ali, e, tal como na música do Chico Buarque gravada por Elba Ramalho em seu primeiro disco, iniciou-se no sexo Amando Sobre Jornais. Sem beijo na boca e evitando olhar pro corpo da parceira ...
