De tudo que a vida nos tem ensinado,
tem nos faltado o mais importante:
utilizar os conhecimentos aprendidos.
Como seres supostamente invulneráveis,
temos enfrentado os mais diversos obstáculos sem nos preocuparmos
com as marcas e as cicatrizes que acumulamos ao longo do tempo.
E ainda não percebemos que há um tempo onde o tempo
deixa de ser aliado para se tornar inimigo.
Porque se há um tempo para plantar,
também é verdade que há um tempo certo para colher.
Prorrogar, adiar, supor que tudo na vida
flue de acordo com nossas necessidades,
esquecendo de que não somos tão importantes assim
a ponto de controlar as mutações do mundo.
De que a vida não é só futuro nem apenas passado,
que o presente também conta e muito.
Que podemos e temos direito de viver nossos sonhos,
de cultivarmos nossas ilusões,
de vivermos simplesmente como mortais.
Nada de super-herói ou mocinho,
nada de valente ou astuto,
nada de poder ou influência,
nada de aparência ou conveniência.
Simplesmente sermos o que somos, com os defeitos e as virtudes,
os gostos e manias, sem necessidade de explicações.
Basta de julgarmos e sermos julgados.
Chega de achar ou duvidar
vamos cuidar agora simplesmente de ser e viver.
Basta acreditar no que somos,
no que podemos e no que desejamos.
Depois é só estender a roda e levar um pouco mais de otimismo
ao ser humano, que a onda vai se alastrar pelo mundo afora.
Não tem nada que contagia mais que a alegria.