O POETA ESTÉRIL
Que os deuses tenham pena de tua pobre alma
Que tuas palavras não atinjam ouvidos sensíveis
Que teus tantos atos, quase todos repreensíveis,
Um dia te tragas a razão e teu furor se acalma.
Ah mente insana! Poeta sem letras, sem idéias!
Onde estão teus versos, se é que algum existe?
Se os têm, então cadê, poeta? Ah, como é triste
Um poeta que não consegue mostrar suas idéias!
Como é repugnante o homem que não sabe criar,
Que como erva daninha vive do trabalho do outro
E nem mesmo com devida precisão sabe copiar.
Que tua pena tão esquecida não sofra em vão
E que um dia caias nas mãos de um poeta louco
E dela faça o bom uso que lhe negastes até então.
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