É louco por celular quem escreve crónica todo dia para a Usina de Letras e já fala sozinho, quando está em casa, no trabalho, no carro, no clube; ao dar sua caminhada, também diária, ou quando não quer entrar mais cedo no galpão para o sermão de igreja com bispo evangelista do enésimo dia. Não há presente que alegre mais esse tipo de gente.
Por falar em loucura, fosse afirmativo o resultado de um plebicito mundial sobre a proibição do uso de celulares, a demanda de novos manicómios seria bem maior do que a de penitenciárias submarinas para criminosos hediondos. As fábricas de macadames receberiam tantas encomendas que ficariam apertadas para fornecê-las. Os fornos das siderúrgicas teriam alimentação garantida até 2010. A Internet...
Chi, preciso guardar tudo isso que estou falando! Na memória! Vai servir pra minha crónica de hoje... Advinhem onde estou? Dentre os que acertarem, vou escolher o que reside mais próximo de mim, para que meu presente chegue mais rápido. Quero um desses incrementados, com o máximo de funções; a versão não tenho, mas vai me ser muito útil para armazenar rascunhos dos meus textos.
Com os cumprimentos do Tim,
crente em Dialogia,
filho de fábulas de Platão
e servo do cursinho "Chico Misquece" para vestibulandos em São Francisco das Pedras (MG).
- Tim, neste ofidiário, quem não serpenta não é cobrão!
- Concordo. Ronaldo é penta.
- Tim, se meu cachorro tivesse a sua cara, eu barbearia a bunda dele, inda ensinaria o bicho a desfilar de costas na Beija-Flor de Nulópolis.