Falei muito e falei tanto de um amor esvaecido.
Tão longe o sinto e tão perto o desejo.
Tão obscuros são os desejos desta vida.
Como nuvens carregadas anunciando a tempestade.
Misturas de passados e presentes de outrora.
Misturas de verdades e mentiras de querências.
Quantas conversas jogadas ao tempo, lá fora.
Como se fossem renascer esperanças inglórias.
De um tempo longiguo e esfumaçado.
Para se esquecer um amor criado pela mente.
Temos que apaga-la da memória de repente.
Não existe fórmula mágica para a gente.
È falando e falando qual matracas desabadas.
Apagando com a borracha ensanguentada o nada.
Chego lá pois o tempo existe e é companheiro.
Nenhum dia se repete tal qual outro dia.
Amamos ou criamos na mente o "querer".
Se colocarmos a solução como Objetivo.
Certamente este Amor assim criado.
Poderá fatalmente ser afastado e alienado.