A janela abeta na tela do monitor, cativando minha atenção, não permite que eu veja nada além do que está ali.
Não há, porm outro lado, janelas na sala de sessões, apenas duas portas permitem a comunicação com o resto do edifício enorme, portanto, minha visão fica confinada ao que está aqui.
Ali, votos, planilhas, pregões, ementas, conclusões. Aqui, servidores, advogados, procuradores, magistrados, tdos trabalhando para que se opere em toda sua plenitude, a dicção do direito.
A esperança de muitos se esgarça e se coporifica na proclamação dos resultados.
Empilhados nas prateleiras, os autos castigados pelo longo manuseio, refletem de modo multifacetado, o direito aplicado aos casos concretos e intepretado conforme o entendimento das diversas cortes do país.
E a vida, assim, passa pela Corte e, sem querer, a gente segue de roldão...