No que a memória consegue alcançar, das lembranças vagas daquela noite, podia lembrar que havia luar belíssimo prateando o firmamento e acentuado perfume de jasmim.
No silêncio frio daquele desencontro, um rosto banhou-se em lágrimas e houve um adeus brusco e inexplicável, pois tudo fora bonito e bom no dia anterior.
Cada qual saíu para o seu lado, sem nenhuma palavra, apenas, com um gosto amargo que nascia bem dentro do peito e parecia tomar conta de tudo.
E, depois de tudo, ficou a pergunta no ar: para que o luar? Para que o perfume de jasmim?