Há coisas que acontecem e passam a incorporar a história de vida da gente, de um povo. Uma dessas diz respeito aos comerciais de televisão. Sim, comerciais, propagandas, anúncios. Certamente, nas últimas décadas, milhões e milhões de propagandas foram veiculadas pela mídia. Alguns produtos, exaustivamente, vendidos através de marketing. Vinhetas, tocadas ou cantadas, numa relação cartesiana com o produto que vende. E, Ã s vezes, personagens criadas, identificam pessoas que passam, definitivamente, a ter uma associação siamesa com o produto que representa.
Um exemplo, sem dúvida, é o da Bombril e seu garoto-propaganda. Por décadas esteve na telinha. Fez parte do dia-a-dia do Brasil. Acompanhou gerações. Um dia, se despediu. Solenemente. Deixou um vazio, como acontece com toda ausência. E, o bombril, com suas mil e uma utilidades não foi o mesmo... O tempo passou. De repente, ele voltou. Festivamente, como deve ser todo regresso. Belo texto. Belo fundo musical. E, com a promessa de um reencontro duradouro.
