Usina de Letras
Usina de Letras
26 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63217 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10672)
Erótico (13592)
Frases (51733)
Humor (20173)
Infantil (5600)
Infanto Juvenil (4942)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141303)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Sempre a aprender, a reaprender e a apreender... -- 20/06/2006 - 09:14 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS MENSAGEIROS DA HARMONIA

No café onde todos os dias convivo, me descontraio e distendo o cérebro da preocupante faina do raciocínio íntimo, um dos habituais clientes começou a fazer-se acompanhar por uma ladina e meiga cadelinha que simpaticamente fareja de mesa em mesa, como se de um humano bem educado se tratasse a saudar o pessoal. É interessante verificar como as pessoas parecem melhorar do espírito quando correspondem com uma ternurenta carícia a tão benquisto conviva.

Um dia destes, deu-se a coincidência de me encontrar na cave, no salão de bilhares, onde o referido cliente e a cadelita também estavam. Logo que uma renhida partida, entre dois bons jogadores de "snooker", terminou, subimos todos a escada em direcção ao salão de cima.

De repente, em abrupto ímpeto puxando a trela ao seu dono, um corpulento canzarrão pretendia lançar-se sobre a cadela. Num ápice, baixei-me e tomei a cadela ao colo, enquanto o bicharóco persistia avançar. Surgiu então a surpresa e a novidade, motivo afinal porque escrevo este breve relato.

O dono da cadela, dirigindo-se-me, determinou convicto:

- Senhor Torre, por favor, pouse a cadela no chão.

- Mas, olhe lá, ó amigo, ele (o cão) mata a bichinha...

- Não, não mata. Largue a cadela por favor...

Claro, de imediato debrucei-me e coloquei a cadelinha, a Faísca, no solo.

Bem, fiquei estupefacto. O enorme canino acalmou-se e começou a cheirar ávida e cordialmente o pequenino animal. Daí a pouco estavam os dois em salutar harmonia como se mais ninguém existisse em seu redor.

Caraças, cocei a cabeça e cogitei comigo: - Diacho, eis um gigantesco urso a conviver com uma focazinha. Fechei os olhos e no cérebro passava-me um elefante lado a lado com uma libelinha...

- Ai, santinho, se eu pudesse deitar esta cabeça fora...

António Torre da Guia

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui