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Cronicas-->DESABAFO QUASE SINCERTO VII -- 18/09/2006 - 15:42 (thiago schneider herrera) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De repente quero silêncio. Preciso, necessito. O grito do mundo me ensurdece, me entorpece, fragiliza algo intacto que levo dentro, submerso, introspectivo sentimento. Percebo além e acima. Quando ninguém vê é onde vejo, é onde posso ir solitário e profundo, e ali, o alento toma conta, com um quê sublime de amor puro, quase transcendental, como um susto alucinógeno espiritual, divino...
As vezes preciso estar sozinho pra recarregar as energias. O ser humano me consome, suga todo meu gás, e ainda reclama depois, sempre, intermitentemente. To sentindo que preciso de mudança drástica, ruptura essencial pra seguir, pra me fortalecer, pra simplesmente ser, apenas. Nem tudo são flores! Diria alguém. Eu digo: foda-se! To sozinho e assim to bem. Amo a raça humana, em alguns momentos, mas hoje quero silêncio, distància, apenas um seguir o caminho calmo, leve, com pitadas úteis de esperança, algo sem muito sentido, algo sem um querer em demasia, apenas um seguir meu caminho, solitário e introspectivo, sereno e pateticamente livre. Livre nunca estaremos um do outro, por isso o olhar do lado e o perceber seu redor é essencial pra se viver, irresistivelmente. Ajudar, cuidar, se preocupar pra também se salvar. Egoísmo altruísta meus caros, essa é a saída, ou deveria ser...
To quase dando um basta, virando a página, dando um passo em forma de pulo, se é pra frente ou pra trás só saberei num futuro talvez próximo, mas melhor que ficar parado isso é, garanto. Estagnação é que mata qualquer um, estagnação mental, física, espiritual, qualquer uma, em qualquer dose, em qualquer hora. To fora. Chuto a porta e invado, sem pedir licença, cuspo no chão, pose de mal, cigarro pendente, olhar flamejante, corro pra vitrola e ponho pra tocar Chuck Berry e danço na pista um funk sinistro, viro 2 copos de contreau com fogo, bato na mesa o copo, nota de 50 jogada no balcão displicentemente, digo: o troco o seu!, e saio, simplesmente saio. O que isso tem a ver? Perguntaria alguém. Não sei. O que tem a ver você comer pão com pasta de amendoim terça feira de manhã? Diria eu, inteligentemente.

T.S.H.
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