Dias agitados, muito cansaço físico e mental.
Castigo pra tudo.
Não posso sair para caminhar.
Não posso sair para tomar cerveja com as amigas.
Nem sair para dançar.
Nada...
O corpo não responde a muitos estímulos.
Falta... O que será?
Alguma vitamina?
Reza?
Ou despacho?
Uma benzeseira resolveria?
Falta alguma vontade se realizar?
Ou o destino a cumprir?
Ou, ainda, coisas a fazer,
pecados a pagar...
dívidas a saldar????
Coisas de outras vidas?
Porque não se tem muita explicação.
E também...
Não sei se devemos ficar correndo atrás de explicações
para todos os acontecimentos de nossa vida.
Muita coisa acontece e pronto!
Cabe saber aproveitar ou respeitar...
Filtrar o que resta, ou não.
O que nos faz felizes do que pode nos prejudicar ou infelicitar.
Porém...
Muitas vezes, não sabemos a diferença.
E acabamos desperdiçando muita coisa.
Matando coisas que podem dar certo.
Deixando muita coisa escorrer pelos dedos.
Por medo... Receio... Comodismo... Cultura... Sociedade!
Enfim...
Cada qual com suas explicações para diversas atitudes.
Doa a quem doer.
Atinja a quem atingir...
Sei que devemos respeitar opiniões e decisões...
Não podemos passar por cima dos outros...
Cada qual tem suas razões...
Mas, podemos, sim...
Ter esperanças, sentimentos, dores, amores, vontades, saudades!
Enfim...
Tudo causa...
Tudo se faz causar...
Quer ler o texto original e conhecer Elisa melhor?
Sim...
Como já deu pra perceber, o texto publicado não é meu, mas, de minha amiga de Flog.
Suas palavras me tocaram profundamente, pois, sei que elas retratam uma "fase transitória" na vida de Elisa.
Como sei, também, que suas palavras retratam sentimentos de cada um de nós.
Eu poderia dizer a Elisa que ela deveria puxar a toalha, baixar o barraco, jogar tudo pro alto ou, mais ainda, aconselhar:
- Elisa... Manda todos pra merda e vai em frente! Ah! Ninguém merece!
Mas... Não... Preferi dizer o que meu coração mandou, no exato momento em que li seu depoimento:
"Sabe de uma coisa, menina linda?
Não procure explicações para o que não precisa ser explicado.
A vida tem de ser assim: dias de chuva e de sol, alternadamente. É preciso!
Assim é nossa vida; se não tivermos dias tempestuosos, não teremos forças para o que vier, ou até, experiência para ajudar o outro, que estará, de um modo ou de outro, em algum tempo, necessitando de nós.
Viver é SERVIR...
E se assim não for, a vida não faz sentido algum.